O que falar a você?
Que seu chão é de chão,
que seu sol esquenta,
que seu vento refresca...?
O que falar de você?
Que sua música é alegre,
que sua voz é doce,
que você acalma...?
Como falar a você?
Com lágrima no olhar,
com a querência que é querer,
ou como se pedisse esmola...?
Quero falar com você mas...
pra que falar com você
se o feito é marcado
e o marcado é guardado...?
Mas porque falar...?
Se agora é “onipresença”,
se Ela me cobre com seu manto
e vivo em Solo Santo.
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