Em mais um encontro, de poetas
insones vagando pela net na madrugada,
saiu esta poesia
De tropeço em tropeço eu sigo a vida...
com os pés nesta estrada empoeirada,
seguindo alegre esta estrada comedida
almejando o raiar da madrugada
Assim vou de lida em lida
ate chegar em uma parada
vou caminhando ate o fim de minha jornada.
Cantando e chutando as pedrinhas da vida
Fazendo serenata pra lua alta.
Mandando beijos pra estrela D’alva.
Nos ribeirões me banho, sacio minha sede,
sigo adiante neste mundão sem parede.
Ouço o canto dos passarinhos
roubo tons e notas, componho chorinhos,
avanço de pouquinho em pouquinho
um paço de cada vez
Com a atenção de quem joga xadrez.
Quem acha ruim que verse mais três
é meu dever desvendar esta seara,
que a vida preparou-me sem aviso
Soltaram-me aqui dizendo ser meu paraíso
mas no entanto me
sinto numa emboscada
Rodolfo, Gilson, Elciana, Nete, Ster, Miguel.